quarta-feira, 25 de julho de 2007

PENSAMENTO DA ARTE


Fred William - Mago William


Fernando Pessoa - Escritor Imortal Portugues

Podemos começar nosso CURSO, nos conscientizando do papel da ARTE e do Artísta com os pensamentos do Imortal Fernando Pessoa, e assim analizar de espírito aberto os pensamentos que vão ser discutidos nas primeiras aulas de nosso CURSO, pois são verdades e pensamentos universais, incontestáveis:

Sentir é criar.

Sentir é pensar sem idéias,

e por isso é compreender,

visto que o universo não tem idéias.

(...)

Os sentidos são divinos

porque são a nossa relação com o universo,

e a nossa relação com o universo,

“Deus”.

(...)

O valor de uma obra de arte

é tanto maior quanto é puramente artístico

o meio de manifestar a idéia.

(...)

Sentir é compreender.

pensar é errar.

Compreender o que outra pessoa pensa

é discordar dela.

Compreender o que outra pessoa sente

é ser ela.

Ser outra pessoa é de grande utilidade metafísica.

“Deus” é toda a gente.

(...)

O fim da Arte Inferior é Agradar,

O fim da Arte Média é Elevar,

O fim da Arte Superior é

LIBERTAR.

Mas a Arte Média,

Se tem por fim principal Elevar,

Tem também que agradar,

Tanto quanto possa,

E a Arte Superior se tem por fim Libertar,

Tem também que Agradar e Elevar,

Tanto quanto possa ser.

Elevar e Libertar não são a mesma coisa.

Elevando-nos,

Sentimos-nos superiores a nós mesmos

Porém por afastamento de Nós.

Libertado-nos,

Sentimo-nos superiores em Nós mesmos, Senhores,

E não emigrados, de Nós.

A libertação é uma elevação para dentro,

Como se crescêssemos em vêz de nos alçarmos.

(...)

No fundo a Religião é uma forma rudimentar do sentimento de Beleza.

Toda Arte não passa de um Ritual Religioso.

Pode dispensar a Religião áquele que tem a Ciencia e a Arte,

Mas não quem não as tem;

Quem não pode ter uma Arte Superior,

Que tenha uma Arte Inferior.

A Arte é insocial;

A Religião é a forma social da Arte.

(...)

A finalidade da Arte não é agradar.

O prazer é aqui um meio;

Não é neste caso um fim.

A finalidade da Arte é Elevar.

A Arte, e não a história que é

A mestra da Vida.

(...)

A Ciência descreve as coisas como são,

A Arte,

Como são sentidas como se sente que são.

O essencial na Arte é exprimir;

O que se exprime não tem importancia.

Uma Obra de Arte é,

Portanto, em sua essência uma invenção com valor.

Se não for invenção,

O valor permanece a quem inventou,

Se não tiver valôr não será Obra de Arte,

Pois que importa inventar o que não presta?

(...)

Ao contrário da invenção prática,

Que é uma invenção com valor de utilidade,

E da invenção científica que é uma invenção com valor de verdade,

A Obra de Arte é uma invenção com valor Absoluto.

(...)

O Ideal do artista influenciador

é alto na proporção em que Ele tem

consciência do seu Mister, na proporção

que tem consciência do seu papel de

influenciador de gerações futuras,

e da sua missão de quem deve deixar perenemente aumentado

o patrimônio Espiritual da humanidade.

Os Poetas antigos e outros Artistas tinham esta consciência;

a decadencia dela (a consciência),

entre os Artistas modernos, substituída pela ânsia da

Popularidade Imediata,

apanágio finalista (propósito maior) das artes inferiores,

é um dos mais fortes sintomas da nossa degradação moral

(espiritual)

(...)




Formação e desenvolvimento da moral e da ética.

A idéia de construção do pensamento nos remete aos estudos do psicólogo Lawrence Kohlberg. Ele afirma que a consolidação dos valores morais, éticos e dos costumes é de especial interesse para filósofos, psicólogos, sociólogos e, também, para quem trabalha com roteiros de filmes, vídeos, quadrinhos e outros processos de comunicação. Essa consciência interior ou moralidade pode ser vista como um conjunto de regras culturais já internalizadas pelo indivíduo. Isto é, regras que são obedecidas mesmo na ausência de incentivos ou sanções sociais. São automáticas. A criança nasce amoral. Mas o respeito imposto por um conjunto sistemático de regras sociais locais resultam na formação da moralidade. Não existem princípios morais universais. Cada indivíduo adquire os valores da cultura no meio em que está socializado. A internalização de normas culturais faz a pessoa ganhar consciência de seus atos. Por isso é importante a maturação das estruturas cognitivas. Pré-convencional - dos quatro aos dez anos a criança vive a fase chamada de pré-moral. Ela consegue responder somente a regras culturais e rótulos de bom ou de ruim; certo ou errado. É hedonista, isto é, busca o prazer individual e imediato. Interpreta que suas ações resultarão em prêmio ou castigo. Assim, sente um exagerado respeito pelos mais fortes e admiração por quem manda. Os pais por exemplo. O controle da conduta é externo. A criança ajusta padrões a ordens e coerções externas para evitar a punição. É orientada para a punição e a obediência. A fuga ao castigo e o respeito à autoridade são altamente valorizados. Qualquer abalo nesse período da vida pode fazer com que haja um retorno dessa fase mais tarde, com muita força, tornando caricata a figura do adulto. “O sucesso e o brilho daquele homem me fez agir assim”, falou um dos carrascos nazistas num julgamento. Num estágio mediano, ou hedonismo relativo, a criança além de satisfazer necessidades próprias agora se preocupa com o outro. Precisa de sócio. Tem que satisfazer o outro. “Uma mão lava a outra”, “Hoje você me ajuda e amanhã eu ajudo você”, são frases pronunciadas por adultos corruptos. “Se isso me satisfaz, me dá prazer e supre uma necessidade minha, então é moralmente correta”, disse um deputado ao justificar verbas públicas para construir uma piscina em casa. “É dando que se recebe”, revelou um funcionário público que ganhava comissões nos direcionamentos de verbas. “Se quero fazer sexo faço com quem estiver mais perto”, resmungou um estuprador já na cadeia. Essa fase deixa transparecer um igualitarismo ingênuo, naif ou primitivo. Convencional - esse segundo nível se situa entre os dez aos 13 anos de idade.Manter as expectativas da família, do grupo ou da nação é particularmente valioso nessa fase. As atitudes revelam um conformismo à ordem social estabelecida e um engajamento em manter e justificar a ordem vigente. As condutas têm um duplo controle. Um externo na medida em que são expectativas das pessoas que lhe são significativas por um envolvimento pessoal, legal ou profissional e outro, interno, onde o indivíduo é autocontrolado pela certeza de ser elogiado ou censurado. É a fase dos 11 aos 14 anos. Na escola freqüenta o período que corresponde da quinta à oitava série. Num momento inicial dessa busca pelo convencional, vem à tona a “moralidade do bom garoto” onde procura manter as boas relações com os grupos sociais próximos ou com quem interage. Ganha aprovação por ser bonzinho. É o caso do bom garoto que acaba virando garota. “Fiz isso na maior das boas intenções.” são declarações comuns. No final desse nível emerge um indivíduo guardião da defesa, da lei e da ordem social. Pensa que a autoridade e as normas do grupo, se existem, devem ser respeitadas. Estando escrito tem que ser cumprido. É a super valorização da obediência irrestrita aos padrões estabelecidos e à autoridade legal, profissional ou religiosa. Apenas cumpre o dever dentro de uma ordem para obter o progresso e a aprovação no grupo social a que pertence. É o guarda de trânsito que multa enquanto lê as regras no código. Agem conforme o que está escrito em bíblias ou qualquer outro manual de condutas sociais. Pós-convencional - apenas alguns adolescentes e adultos conseguem chegar ao último nível, onde os princípios são aceitos conscientemente, independente da autoridade. O controle da conduta é interno. A ordem social legal é humanista. Existe o respeito aos direitos humanos. Primeiramente o indivíduo aceita o que for democraticamente correto. Não discute padrões que foram aprovados pela sociedade como um todo. Consegue exprimir a vontade da maioria e garantir um funcionamento harmonioso do grupo. Há uma consciência do relativismo de valores pessoais e opiniões. Aceita críticas e valoriza o consenso. O resultado é uma orientação legalística mais evoluída. Permite a possibilidade de mudança de leis quando for politicamente correto. Finalmente, já na maturidade, a conduta é orientada por valores já totalmente internalizados. O “certo” e o “errado” são relativos e há um senso de justiça e respeito pela dignidade de todos os seres que habitam o planeta. E é nesse estágio onde o professor se transforma em mestre.



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